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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Dados comprovam diminuição da desigualdade de renda no país.


Em artigo publicado hoje na Folha, respondendo as críticas do jornalista Clóvis Rossi, o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, responde com dados consistentes a todos os que não acreditam que a desigualdade de renda diminuiu no país. Os números impressionam: entre 2001 e 2012, o crescimento da renda entre os 5% mais pobres do Brasil foi 550% mais rápido do que a elevação da renda dos 5% mais ricos da população.

A queda da desigualdade também está registrada nas pesquisas domiciliares e, aponta Neri, “caminha de mãos dadas com a de dados da norma internacional do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)”. Segundo Neri, a renda IRPF dos 1% mais ricos no Brasil caiu de 18,2% para 16,1% no intervalo analisado.

Neri também trabalha com uma sugestão de Rossi e inclui na sua análise os serviços habitacionais prestados pelo capital residencial. Mostra, assim, que a “queda da desigualdade de renda total será maior, e não menor”, a partir desta inclusão. O capital residencial no país, aponta Neri, pode ser estimado pela PNAD.

Hoje, ele equivale a R$ 4,2 trilhões (R$ 20,1 mil por brasileiro) o correspondente a 50% da riqueza das famílias pelo nosso IRPF. Segundo ele, o aumento real de capital residencial por brasileiro entre 2003 e 2012 foi de 42,1% – com crescimento real anual depois de 2009, da ordem de 169% maior que o ocorrido antes.

“A face humana desses ganhos revela que grupos tradicionalmente excluídos como analfabetos, negros e empregados agrícolas obtiveram ganhos de 17%, 20% e 35%, respectivamente, acima da média de 42,1%”, aponta.

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