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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

José Ricardo pede do Conselho Estadual de Saúde relatório de gestão para debater com a Susam melhorias nos hospitais do Amazonas

O deputado José Ricardo Wendling (PT) solicitou nesta terça-feira (19) cópias dos relatórios de gestão de 2011 e de 2012 e do Plano Estadual de Saúde ao Conselho Estadual de Saúde (CES), como ainda do Conselho Regional de Medicina (CRM) relatório da fiscalização feita nos Serviços de Pronto-Atendimento (SPAs). No local, foram constatadas algumas irregularidades, como a internação indevida de pacientes, gerando notificação à Secretaria de Estado da Saúde (Susam).

Com esses documentos, ele pretende confirmar as reais necessidades da área da saúde, bem como os planos e as metas, para debater com mais propriedade durante a Audiência Pública com o secretário de Estado da Saúde, Wilson Alecrim, com data ainda a ser definida, mas já aprovada pelo plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).

O requerimento convocando a realização desse debate é de autoria do parlamentar, com o objetivo de discutir o planejamento do Governo para o setor diante da situação precária da saúde no Estado, conforme pronunciamento feito pelo governador na Assembleia: “morre uma Santa Maria por dia no Amazonas”.

Ele ressalta que todos os dias recebe relatos da população falando do sofrimento, do descaso, da falta de estrutura, de solução e até de esperança para a cura da sua doença pelos hospitais públicos do Estado. “Mas esse problema todo não é só falta de médicos. É falta de planejamento do Governo, conforme afirmam as próprias entidades da saúde, como o Sindicato dos Médicos”, disse o deputado, referindo-se aos dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) que aponta o Amazonas como o sexto estado com menor proporção de médicos do Brasil (1.12 médicos por 1000 habitantes), ficando em situação ainda pior quando comparados somente com os profissionais que trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS) – 0.78 médico/1000 habitantes.

De acordo com José Ricardo, o grande desafio é fixar os médicos no interior do Estado, por meio de concurso público, para que iniciem as atividades nos municípios para depois de alguns anos retornar, progressivamente, à capital, conforme defende o Sindicato dos Médicos. “Nosso Estado também ocupa a triste posição de quinto pior estado quando se trata da qualidade do serviço de saúde em todo o País. Mas esse ranking também só é revertido com vontade política do poder público”.

A falta de gestão do Governo do Estado na área da saúde também foi percebida pelo parlamentar durante visita que fez na semana passada à Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado (Fcecon), juntamente com os deputados Luiz Castro (PPS) e Marcelo Ramos (PSB). “Parte do serviço estava prejudicado pela falta não só de médicos, mas também de enfermeiros e demais funcionários. Por isso, esperamos que essa Audiência Pública com a Susam seja realização num curto prazo, porque a saúde pública do Amazonas pede socorro”.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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