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segunda-feira, 30 de abril de 2012

LAMENTÁVEL DECISÃO - Francisco Praciano*

No último sábado, aqui em Manaus, o PT, Partido político que aprendi a respeitar e amar, decidiu que não terá candidatura própria para prefeito de Manaus e que irá apresentar candidato a vice-prefeito em alguma chapa encabeçada por alguém pertencente à chamada “base aliada”. Na prática, em face dos nomes já apresentados pelo grupo político liderado por Eduardo Braga e Omar Aziz e da provável candidatura do atual prefeito, o PT deverá, se for aceito, sair como vice em uma chapa liderada por uma das seguintes pessoas: Amazonino Mendes, Marcos Rotta, Chico Preto ou Rebecca Garcia.

Não posso negar o meu desapontamento com essa decisão que deixa a disputa para ser travada entre representantes de grupos políticos que já administraram Manaus e que pouco fizeram para solucionar os graves problemas da cidade.

Não posso negar meu desapontamento, também, por não poder sair candidato, uma vez que: sempre apoiei a luta dos professores por melhores salários e a luta de estudante e professores por uma educação com melhor qualidade; sempre lutei ao lado da população mais desfavorecida que sofre diariamente com a péssima qualidade dos serviços de transporte coletivo e com a falta de água que já prejudica cerca de 400 mil famílias manauaras; sempre atuei contra privatizações de serviços públicos que só tem piorado a vida dos cidadãos, como, por exemplo, a famigerada privatização dos serviços de água de Manaus; sempre tenho lutado contra a corrupção, sendo, provavelmente, o parlamentar federal com o maior número de Projetos de Lei e PECs voltadas para o combate à corrupção.

No encontro do Partido, fui acusado de ter votado, no ano passado, por um salário mínimo de R$ 560, quando a proposta do governo era de R$ 545. Custa-me crer que isso seja motivo para não termos candidatura própria e, de qualquer forma, asseguro a todos que desejam o melhor para Manaus que jamais apoiarei, mesmo como simples militante, a candidatura de qualquer das pessoas acima citadas.
 
* Publicado no Jornal Dez Minutos.

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