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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Audiência Pública revela a atual situação dos haitianos no Amazonas

Na manhã desta segunda-feira (27), foi traçado um amplo panorama sobre a situação dos haitianos no Amazonas, fruto da Audiência Pública promovida pelos deputados José Ricardo Wendling (PT), Luiz Castro (PPS) e Marcelo Ramos (PSB), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam). Hoje, eles somam cerca de quatro mil pessoas, que conseguiram visto humanitário para viverem no Brasil, estão sendo ajudados pela sociedade, com o apoio da Igreja Católica e de diversas instituições, em parceria com os governos estadual e federal.

Nos próximos dias, os irmãos haitianos devem ser beneficiados com os recursos enviados pela União – cerca de R$ 540 mil -, auxiliando-os com aluguel de quitinetes e espaços comunitários, materiais de higiene e limpeza e vale-transporte para a locomoção na retirada de documentos. Outros R$ 400 mil, liberados pelo Governo do Estado de forma emergencial, serão destinados a pagamento de passagens aéreas para os haitianos que ainda estão em Tabatinga, esperando uma oportunidade para chegar a Manaus; bem como para a compra de kits para os que já estão morando em apartamentos alugados (fogão, botija de gás e alimentação). Essa informação foi divulgada pela secretária adjunta de Estado da Assistência Social e Cidadania, Graça Prola.

Para o deputado José Ricardo, o Haiti vive um drama humanitário e precisa da ajuda de todo o mundo. “O Brasil ainda é um dos poucos países que está ajudando na reconstrução do Haiti. E não podemos deixar de nos sensibilizar com esses irmãos haitianos que chegam no nosso País e no nosso Estado”, declarou ele, ressaltando que esse debate foi necessário para traçar essa atual realidade, mostrando o que tem sido feito por cada setor do poder público. E disparou: “O Brasil precisa estabelecer uma política migratória concreta, já que todos os dias chegam no País pessoas do mundo inteiro, que precisam da solidariedade dos brasileiros e de oportunidade de trabalho e de inserção social. Caso contrário, poderão ser vítimas de preconceito, de racismo e até de xenofobia”, concluiu.

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